sexta-feira, 2 de abril de 2010

POST MORTEM


Procuro encontrar-me
No tortuoso labirinto de mim,
Estranhamente pereço
Neste desencontro sem fim,
Imortal, Minh' alma deixa o corpo, sôfrego de amor,
Eleva-se, no infinito liberto desta dor que o consumiu aqui,
Na terra dos seres tristes,
Na terra da ausência e da agonia,
Das guerras e da tirania,
E vai, esplendorosa, finalmente,
Ao encontro do amor diáfano e eterno.
Parte para onde não há medo,
Nem lucros ou perdas, nem mentiras ou invejas,
E lá, no paraíso das almas onde não há diferenças,
Há apenas rios de amor para navegar,
Jardins com árvores de sonhos para desfrutar,
Flores, cores, pássaros a voar...
Casas alvas feitas de luz,
E estrelas brilhantes, feitas de beijos e perdão,
Como o Amor de Jesus.

Written by: Isabel Vilaverde
2 de Abril 2010

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