Nas planícies do teu corpo
Entrego o desejo feito seara ao vento,
E este braseiro do Sol
Que me consome, lento...
E esta chama inglória
Que rompe meu peito,
Traz-me a memória
De um sonho por cumprir...
Rendo-me aos teus beijos,
E as mãos tocam-se como sedas
Num fogo aceso...
Incendeiam-se os lábios
Sensuais e quentes como Estio,
E as bocas, loucas,
Atravessam pontes em desvario...
E navego... navego mar dentro,
Balançando nas ondas de ternura
Que os teus braços me oferecem,
Depois, deito o corpo na noite escura,
Em lençóis de alva brancura,
E os meus olhos humedecem...
Rasgo sorrisos e solto gestos
Que te aninham no meu corpo
Feito brisa...
E as palavras que dizemos, amor,
São já um vaivém de dor e despedida,
Um cais de encontro e de partida...
Nas planícies do teu corpo,
Entrego o sonho de amar-te
Mais do que a própria vida!
Written by: Isabel Vilaverde
Abril de 2010
Entrego o desejo feito seara ao vento,
E este braseiro do Sol
Que me consome, lento...
E esta chama inglória
Que rompe meu peito,
Traz-me a memória
De um sonho por cumprir...
Rendo-me aos teus beijos,
E as mãos tocam-se como sedas
Num fogo aceso...
Incendeiam-se os lábios
Sensuais e quentes como Estio,
E as bocas, loucas,
Atravessam pontes em desvario...
E navego... navego mar dentro,
Balançando nas ondas de ternura
Que os teus braços me oferecem,
Depois, deito o corpo na noite escura,
Em lençóis de alva brancura,
E os meus olhos humedecem...
Rasgo sorrisos e solto gestos
Que te aninham no meu corpo
Feito brisa...
E as palavras que dizemos, amor,
São já um vaivém de dor e despedida,
Um cais de encontro e de partida...
Nas planícies do teu corpo,
Entrego o sonho de amar-te
Mais do que a própria vida!
Written by: Isabel Vilaverde
Abril de 2010
...e o amor será sempre um Cais de encontros e de partidas...
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