Olho-me ao espelho,
Mostro apenas metade de mim,
A outra metade
Busco-a incessantemente
Num desalento sem fim,
O que procuro não sei...
Dobro caminhos,
Rasgo sonhos apavorada,
Entre noites e solidão
Adormeço cansada...
Olho-me ao espelho,
E chego a ter medo
De me ver transfigurada,
Como a folha que seca e cai,
Sem vida pelo vento levada,
Visto o corpo de seda pura,
Sinto-a deslizar na pele nua
E o arrepio percorrer-me...
Passo as mãos pelos cabelos
Num gesto leve...
Espero o tempo de amar
Me seja breve.
Written by: Isabel Vilaverde
Maio de 2010
Mostro apenas metade de mim,
A outra metade
Busco-a incessantemente
Num desalento sem fim,
O que procuro não sei...
Dobro caminhos,
Rasgo sonhos apavorada,
Entre noites e solidão
Adormeço cansada...
Olho-me ao espelho,
E chego a ter medo
De me ver transfigurada,
Como a folha que seca e cai,
Sem vida pelo vento levada,
Visto o corpo de seda pura,
Sinto-a deslizar na pele nua
E o arrepio percorrer-me...
Passo as mãos pelos cabelos
Num gesto leve...
Espero o tempo de amar
Me seja breve.
Written by: Isabel Vilaverde
Maio de 2010
...espero o tempo de amar...
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