domingo, 5 de setembro de 2010

NO LIMITE DOS MEUS OLHOS ( A SETÚBAL)


É tão bom mirar-te
Na ausência das vozes
Silenciadas ao cair da noite...
De dia, cidade  imponente,
Plena de cores e aromas
E ritmos de gente.
As luzes, amarelecidas,
Dos candeeiros curvados,
Vestem-te o negrume da noite,
Recortam-te os montes,
Os prédios altos circundantes,
O rio de águas mansas,
As tuas fontes de mágoas transbordantes.
Tudo é paz, tudo dorme...
Observo, no limite dos meus olhos,
Bordado a estrelas
O negro manto que te cobre,
Encontro-te no canto lírico, no Teatro,
Nos pintores e poetas imortais,
No extenso laranjal,
No vinho e nos doces regionais,
No teu estuário de águas mansas,
Setúbal, cidade de mil encantos,
Também são meus os teus ais.

Autora: Isabel Vilaverde
(@Todos os Direitos Reservados).
Setembro de 2010

Imagem: Google.



Sem comentários:

Enviar um comentário

 
Licença Creative Commons
This obra is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas 2.5 Portugal License.