Não escrevo todos os dias, como gostaria. Há dias, até, que os pensamentos correm de tal modo velozes e desordenados, que não consigo transcrevê-los para o papel. Fico, então, serenamente a escutá-los, como uma aluna, atenta, escuta o seu professor.
Quando o dia sucumbe, acorda em mim a vontade de me tornar íntima desse branco imaculado. Em grafia imprecisa, escrevinho o que me vai dentro. Fascina-me a noite, as luzes, as sombras, os contornos indefinidos, a cidade adormecida... E as emoções emergem, tumultuosas, do meu ser. Finjo que estás aqui... que me olhas apenas com esse olhar cúmplice de quem sabe partilhar silêncios...
Fazes-me falta. Saber que, mesmo longe, estavas comigo a qualquer hora...
O que é o tempo? A distância? Senão um lamento sussurrante da saudade que sentimos quando amámos alguém... Eu amei-te, sim. Ainda te amo. Hoje a saudade mora em mim. Não sei se para todo o sempre, não sei... Apenas sei que te guardo, como uma doce recordação, porque ajudaste a iluminar a minha vida.
Written by: Isabel Vilaverde
12 de Agosto de 2009
(@Todos os Direitos Reservados).
Imagem: Google.
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