segunda-feira, 23 de setembro de 2013

UM POEMA A ANTÓNIO RAMOS ROSA (17/10/1924 - 23/09/2013)



Assim nos vamos despindo
De tudo o que dá sentido à vida,
Neste espasmo de madrugadas ocas,
Nesta lonjura do tempo sem medida.
Escrevem-se palavras no silêncio,
Claridade de um céu que nos veste a alma.
Fica em nós um fio de voz... um breve rumor.
Um vento de saudade sopra choroso.
Sempre que um poeta morre,
Ouve-se um grito de dor.

Autora: Isabel Vilaverde
23/09/2013
(@Todos os Direitos Reservados).

Foto: Autor desconhecido.


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