Repouso meus olhos na penumbra da noite cálida,
Ondula meu corpo ao toque das tuas mãos, como seara de trigo ao vento,
Nos teus braços soltei o sentido de ser mulher,
Nos teus lábios, matei a sede de beijos,
E na tua voz, procurei as palavras doces.
Fiz-me silêncio depois para te dizer,
Tal como o mar sulca as rochas no seu bater,
E a montanha se ergue firme sobre o vale,
Que me curvo à dor de ver o nosso amor morrer...
Não quero ver-te partir,
Grito este grito intenso que me sai do peito,
Deste coração desfeito,
Como a chama que tudo queima o que é vida e cor.
A meus pés, inerte e pálida,
Jaz agora a cinza fria, o olhar distante,
O caminho errante, a nostalgia...
Sucumbiu o brilho dos meus olhos, amor,
E às noites, vazias, sucederam-se os dias,
Todos os desejos e sonhos morreram?
No relógio do tempo inventei,
Novas formas de me encontrar,
E se um dia a noite escura sucumbir ao luar,
Nos seus raios se enfeitiçar,
Cantarei dos poetas os seus versos,
E da voz que vem do mar,
Todos os sons dispersos,
O meu corpo nu tornar-se-á um rio,
Liberto, bravio, para de novo desaguar.
Written by: Isabel Vilaverde
Março de 2010
Ondula meu corpo ao toque das tuas mãos, como seara de trigo ao vento,
Nos teus braços soltei o sentido de ser mulher,
Nos teus lábios, matei a sede de beijos,
E na tua voz, procurei as palavras doces.
Fiz-me silêncio depois para te dizer,
Tal como o mar sulca as rochas no seu bater,
E a montanha se ergue firme sobre o vale,
Que me curvo à dor de ver o nosso amor morrer...
Não quero ver-te partir,
Grito este grito intenso que me sai do peito,
Deste coração desfeito,
Como a chama que tudo queima o que é vida e cor.
A meus pés, inerte e pálida,
Jaz agora a cinza fria, o olhar distante,
O caminho errante, a nostalgia...
Sucumbiu o brilho dos meus olhos, amor,
E às noites, vazias, sucederam-se os dias,
Todos os desejos e sonhos morreram?
No relógio do tempo inventei,
Novas formas de me encontrar,
E se um dia a noite escura sucumbir ao luar,
Nos seus raios se enfeitiçar,
Cantarei dos poetas os seus versos,
E da voz que vem do mar,
Todos os sons dispersos,
O meu corpo nu tornar-se-á um rio,
Liberto, bravio, para de novo desaguar.
Written by: Isabel Vilaverde
Março de 2010
Amor, fico sem palavras com a tua forma de escrever e sentir.
ResponderEliminarSabes e Sentes O Meu AMOR por TI.
BEIJOS AMOR...AMO-TE MUITO MUITO...