Descalça caminho pelo areal,
Sentindo a cada passo
Os finos grãos de areia
Esculpindo meus pés...
As ondas de espuma alva,
Tão cedo ali vêm morrer,
Na areia dourada e fria,
Naquela praia vazia,
Para de novo renascerem.
Liberto o cansaço que trago,
Relembrando memórias de infância,
De um tempo de ser criança
Inocente e feliz,
Presa de silêncios,
Contemplo a beleza infinita
Do mar profundo e revolto.
Penso a dor sentida,
Pelos que partiram
E nunca mais voltaram...
Quantos sorrisos se perderam,
Quantos abraços se desencontraram...
Nesse lugar imenso e vazio,
O dia sucumbe à beleza das estrelas,
A noite oferece-se feita cetim
Ao claro luar,
O meu corpo sereno imune ao frio,
Tão cheio de paz deixa-se ficar.
Written by: Isabel Vilaverde
Janeiro 2010
Sentindo a cada passo
Os finos grãos de areia
Esculpindo meus pés...
As ondas de espuma alva,
Tão cedo ali vêm morrer,
Na areia dourada e fria,
Naquela praia vazia,
Para de novo renascerem.
Liberto o cansaço que trago,
Relembrando memórias de infância,
De um tempo de ser criança
Inocente e feliz,
Presa de silêncios,
Contemplo a beleza infinita
Do mar profundo e revolto.
Penso a dor sentida,
Pelos que partiram
E nunca mais voltaram...
Quantos sorrisos se perderam,
Quantos abraços se desencontraram...
Nesse lugar imenso e vazio,
O dia sucumbe à beleza das estrelas,
A noite oferece-se feita cetim
Ao claro luar,
O meu corpo sereno imune ao frio,
Tão cheio de paz deixa-se ficar.
Written by: Isabel Vilaverde
Janeiro 2010
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