Caminho errante,
Procuro o teu abraço
Que tarda em chegar,
Levo comigo a saudade,
Rói-me por dentro,
Num lamento constante
Vai teimando em ficar.
Vagueio pelas ruas,
Ouço os suspiros incertos do vento,
Vou em direcção ao mar,
Sentindo-me naufragar sem cais de chegada,
Como uma estrela cadente,
Perdida no meio do nada.
Na praia deserta e fria,
Repouso o corpo cansado,
São tantas as memórias que em mim trago...
E choro em silêncio o meu pranto
Aonde ninguém me vê.
De olhos rasos toco a espuma
Que se desfaz na areia,
Tal como eu me sinto, desfeita,
Neste tempo imperfeito, feito de ausências.
Liberto a dor e calo o sonho,
Hoje quero esquecer-te para voltar a viver.
Written by: Isabel Vilaverde
Imagem: Praia Jalé, S.Tomé e Príncipe
Foto J. C. Reis.
Procuro o teu abraço
Que tarda em chegar,
Levo comigo a saudade,
Rói-me por dentro,
Num lamento constante
Vai teimando em ficar.
Vagueio pelas ruas,
Ouço os suspiros incertos do vento,
Vou em direcção ao mar,
Sentindo-me naufragar sem cais de chegada,
Como uma estrela cadente,
Perdida no meio do nada.
Na praia deserta e fria,
Repouso o corpo cansado,
São tantas as memórias que em mim trago...
E choro em silêncio o meu pranto
Aonde ninguém me vê.
De olhos rasos toco a espuma
Que se desfaz na areia,
Tal como eu me sinto, desfeita,
Neste tempo imperfeito, feito de ausências.
Liberto a dor e calo o sonho,
Hoje quero esquecer-te para voltar a viver.
Written by: Isabel Vilaverde
Imagem: Praia Jalé, S.Tomé e Príncipe
Foto J. C. Reis.
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