Olhos perdidos no tempo a mirar-te...
Imenso, dourado, macio, perfumado,
Terra de searas ondulantes, do mágico e rubro entardecer,
Vive em mim ditosa saudade de te não ver.
Alentejo, meu amor, minha alegria e dor,
Guardo no fundo da alma mentiras e desamor.
Mas tu deste-me o sorriso, o instante, o infinito,
Os beijos e o pôr-do-sol.
Sabes receber e dar...
Chorosos me ficaram os olhos por te deixar,
Trouxe comigo o chilrear dos pássaros,
Os ribeiros estreitos de água fresca,
O aroma dos eucaliptos e do rosmaninho,
A brisa suave e quente que me envolveu docemente,
E me aconchegou de mansinho.
Guardo de ti a singeleza...
O desejo nascido das entranhas de um dia a ti voltar,
Terra dos silêncios, das longas noites por inventar,
Sinto paz quando te vejo,
Oh meu Alentejo das horas mortas a passar.
Written by: Isabel Vilaverde
20 de Setembro de 2009
Imagem: Minas de S.Domingos.
Imenso, dourado, macio, perfumado,
Terra de searas ondulantes, do mágico e rubro entardecer,
Vive em mim ditosa saudade de te não ver.
Alentejo, meu amor, minha alegria e dor,
Guardo no fundo da alma mentiras e desamor.
Mas tu deste-me o sorriso, o instante, o infinito,
Os beijos e o pôr-do-sol.
Sabes receber e dar...
Chorosos me ficaram os olhos por te deixar,
Trouxe comigo o chilrear dos pássaros,
Os ribeiros estreitos de água fresca,
O aroma dos eucaliptos e do rosmaninho,
A brisa suave e quente que me envolveu docemente,
E me aconchegou de mansinho.
Guardo de ti a singeleza...
O desejo nascido das entranhas de um dia a ti voltar,
Terra dos silêncios, das longas noites por inventar,
Sinto paz quando te vejo,
Oh meu Alentejo das horas mortas a passar.
Written by: Isabel Vilaverde
20 de Setembro de 2009
Imagem: Minas de S.Domingos.
Sem comentários:
Enviar um comentário