quinta-feira, 22 de setembro de 2011

FILHOS DA TERRA


Gosto de ver barcos, traineiras coloridas
No sol-poente a  deslizar...
Ou quando a Lua alta mora,
E espreguiça o seu luar.

Gosto de ver a Serra solitária,
E as aves, tão leves, a planar,
Nas calmas águas deste rio Sado,
Onde navega gente guerreira do mar.


Filhos da terra,
Homens bons, simples e crentes,
Nunca se deixam dominar.

Pelos momentos de infortúnio,
Quando ondas se agigantam,
E lhes roubam a esperança de voltar!

Written by: ISABEL VILAVERDE
Setembro de 2011

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