quinta-feira, 22 de setembro de 2011

DEVO ESQUECER-TE


Quisera, por minhas odes, esquecer,
Um tempo longínquo de promessas e querer,
Em que o sorriso nos meus lábios ficava,
Até ao despontar do amanhecer.

Neste sussurrante lamento,
Cada gota de chuva me lembra da saudade,
Dos beijos rubros da tua boca,
Dos afagos e carícias, momentos de felicidade.

Devo esquecer-te, eu sei,
Sonhar outras manhãs, outros jardins em flor,
Enterrar este passado e com ele a minha dor.

Talvez o faça, não sei... e espere, diáfano, outro amor,
Mais forte do que senti, sem medo de vê-lo partir,
E em Primaveras me entregue, inteira, de novo a sorrir!

Written by: Isabel Vilaverde
Setembro de 2011

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