sábado, 14 de julho de 2012

POR ESSE MAR CHORADO


De repente o riso esvaeceu-se,
A pedra tomou forma no meu rosto,
Já não sei onde vivo e se vivo...
Meu país indefeso jaz deposto.

Acordam brandamente memórias,
De tempos áureos, travessias. descobertas,
De alianças feitas entre povos,
Ao dobrar o Cabo das Tormentas.

Com empenho erguemos gloriosos,
Um país chamado Portugal,
Que trago no sangue e coração.

Por esse mar chorado vou agora,
Já não lhe sinto o sabor a sal,
Mas sim a dor do amargo pão.

Written by: Isabel Vilaverde
Passado para o blogue em 14/07/2012















Imagem: Google Imagens.

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