segunda-feira, 20 de junho de 2011

A VIDA INTEIRA


É de silêncios
Que as nossas mãos falam,
E de murmúrios
Que os nossos corpos se embalam
No desejo de se amar,
Na voz suave do tempo,
Os olhares permanecem
Extasiados, no sentir
De um beijo profundo
Que toca Minh 'alma incrédula,
Quebram-se as amarras do tempo,
De lembrar outro tempo
Sem paixão, sem loucura,
Abrem-se as manhãs ao devaneio,
Ao acordar tímido...
Ao abraço que o amor tornou forte.
Já não sinto a dor no peito
Nem o vento norte,
Tão-pouco o coração prisioneiro,
Tenho tudo em mim para viver,
Tenho a vida inteira para te amar.


Written by: ISABEL VILAVERDE
Junho de 2011
Imagem: Auguste Rodin

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