Esta vida mal vivida entre a saudade e a incerteza,
Traz-me triste e amargurada,
Sinto o vazio, o nada...
E nada tenho para te dar,
Apenas um deserto imenso onde luto para me encontrar,
Onde penso... penso... penso, quão efémero é o meu ser...
Quantos sonhos ficarão por cumprir, quantas palavras por dizer...
Nesta vida mal vivida de não ser,
O tempo... que o tempo consumiu,
Tão depressa, tão volátil,
Sem dó nem piedade o meu sorriso extinguiu,
Partiu com ele o amor, a dor, tudo o que era meu,
E numa noite fria, magoado o coração, nunca mais bateu.
Autora: Isabel Vilaverde
15 de Setembro de 2009
Imagem: Google.
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