quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

VOLÚPIA DO AMOR


Mãos deslizam na pele nua,
Percorrendo o meu corpo oferecido
À volúpia do amor...
Olhos que se olham como dois oceanos
De esperança,
Feita de um mar profundo e arrebatador,
Lábios carnudos, macios e sedutores,
Recebem beijos molhados e quentes,
De um amor feito ternura e sensualidade,
Dedos que desenham no meu peito
Gestos de carinho,
Soltam-me das correntes de um passado,
Afagos demorados,  poema declamado,
Vazio preenchido, segredos desvendados,
Caminho a dois percorrido.
A noite toca-nos com o seu charme,
O mundo lá fora dorme,
Um manto de brilho e fulgor
Abriga-nos os corpos sem frio,
Abandonados à fogueira do amor,
Rasgamos madrugadas de desejo,
Apagamos nas bocas  doces beijos,
Construímos um castelo de sonhos,
Para nele morar e o nosso amor guardar,
Deus olha-nos do alto do céu,
E concede-nos o trono da paz,
Trilhamos o mesmo caminho,
Desbravamos o futuro,
Adormecemos felizes e abraçados,
Sentimos que o mundo jamais nos irá silenciar
A vontade imensa de amar,
Queremos viver a plenitude do amor,
Como dádiva maior e a mais querida,
Como o girassol, que procura o sol,
E se dá, em pleno, à vida.

Written by: Isabel Vilaverde
17 de Fevereiro de 2010

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