quarta-feira, 2 de agosto de 2017
ESQUINAS DO TEMPO
Nesta noite em que os olhos se não fecham,
Recordo-te nas palavras que dissemos
E sinto na pele um rasto de ausência,
O abraço que se perdeu entre o sonho e o voo,
Para lá das esquinas do tempo.
Silentes as palavras, murmuram neste vazio
A incerteza das horas.
Não sei se este amor renascerá das cinzas
Como uma Fénix ou despedir-se-à
Como os amantes se despedem desesperadamente,
Não sei...
Recordo-te, apenas, nas palavras que dissemos, aquelas
Que me fizeram sorrir e sonhar que um dia seria,
Seríamos felizes.
Autora: Isabel Vilaverde
(@Todos os Direitos Reservados).
02-08-2017
Imagem: Google.
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o sonho permanece, imaculado e sóbrio, conflituoso em dias que nos falta a ficha de instruções e nos molda em desespero do dia seguinte, encarnamos algo que nos delibera a alma, nos escapa entre mãos, por momentos que nao são os nossos.
ResponderEliminarO sonho permanece, imaculado e sóbrio........
Sonhemos, então, para além das esquinas do tempo...
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