terça-feira, 21 de novembro de 2017
PENSO-TE
Penso-te...
Sempre que o frio me aperta a pele
e o calor das tuas mãos se ausentou das minhas.
Caminho no espaço que se ergueu entre nós,
muralha de indiferença que procuro vencer.
Já não te sei o sorriso nem sequer o brilho
dos teus olhos fúlgido nos meus.
Dos corpos suados ao romper da aurora,
ficaram-me apenas os gestos quebrados
dos teus abraços em mim adormecidos.
Penso-te...
E as palavras de ti no tempo guardadas,
são pedaços que habitam o meu silêncio
e as minhas madrugadas.
Autora: Isabel Vilaverde
21-11-2017
(@ Todos os Direitos Reservados).
Rascunho de autor desconhecido.
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