quinta-feira, 23 de abril de 2015
RÚTILO OLHAR
Não sei de quantos sonhos sou feita...
Neste Mundo tão cheio de solidão,
Não sei se a Lua, à noite, quando me espreita,
Entende este meu pobre coração.
Sou um todo e nada sou...
Ínfimo grão perdido em Terra desigual,
Piso, nua e crente, agreste chão,
Imersa nesta dúvida abismal.
Se caminho, e caminho com vontade de vencer
As agruras em tempo de escuridão,
De afirmar que tenho direito a viver.
O sonho acalenta-me do frio a cada madrugar,
Em minh´alma sopra grande ventania,
Em busca de um outro rútilo olhar.
Autora: Isabel Vilaverde
(@Todos os Direitos Reservados).
23-04-2015
Imagem: Banco de imagens Google.
(Autor desconhecido).
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Este luzente "Olhar", se lido à luz amarelecida e nostálgica desprendida pelos círios que nos iluminam os sentires, converte-se em aceradas lâminas que, pela candura e venustidade de cada sílaba, fende-nos o coração pela elevada alvura só compreendida ao Menino Jesus.
ResponderEliminarAs palavras aqui vertidas deixam transparecer a arte bem cimentada e exaltadamente patente na autora, D. Isabel Vilaverde...
Muito honrada fico, Carlos Gamito, pelas suas palavras e por recebê-lo neste meu Porto dos Sentidos. Bem-Haja.
ResponderEliminar