Tenho a alma de um pássaro,
A fragilidade de uma flor,
Voo, em voos moribundos em busca do amor,
Sou a ferida aberta na chaga do tempo,
A lágrima liberta no cais do esquecimento,
Sou a noite tumultuosa, o vento agreste, a vida desditosa,
A manhã fria de Abril que de chuva se veste,
Sou a pequena barcaça à deriva no mar,
Sem rumo, sem porto aonde atracar,
Sou o grito de revolta no silêncio da palavra,
A esperança contida ao romper da madrugada,
Sou os braços nus despidos dos teus,
Sou a lembrança dos beijos que outrora foram meus.
Written by: Isabel Vilaverde
11/04/2013
Pintura: Leonild Afremov.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
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