I
Queria dizer-te
Da saudade que em mim mora
Escutar o vento
Na cidade que em mim chora
Libertar este rio, pranto sentido
Beijar-te ao luar
Guardar-te sempre comigo.
II
Beleza infinda
Noites calmas a pulsar
Estrelas brilhando
No céu do meu olhar
Afagos lentos rasgam sol do meu viver
Xiricos trinando
Tardes quentes de lazer.
REFRÃO
Tambores soando
Marrabenta, mapiko são feiticeiras
Dançando no meu corpo
Acesas como fogueiras.
Branca minha pele
Minha alma não tem cor
Neste abraço a Moçambique
Vai todo o meu amor.
III
Risos sinceros de meninos que na praça
Trazem destinos traçados na pele como mordaça
E não sabendo da sua sorte madrasta
Giram velhos arcos, brinquedos de latas
Olhando para quem passa.
Written by: Isabel Vilaverde
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