Sou a revolta contida
Neste grito que não solto,
Sou a lágrima que sulca
A ausência do teu abraço,
Sou o muro que me limita,
Sou a muralha do medo
Erguida em segredo,
Sou a alma hipotecada
Mas não rendida,
Sou o espelho de mágoa
No olhar reflectido,
Sou o presente roubado,
Sou o coração que chora,
O silêncio que demora,
Sou a dor que me consome,
Sou a nuvem que me leva
Ao abismo do desespero,
Tudo em mim flameja,
Insanável, intrépido,
Sou a voz que não se cala,
Que ainda te espera,
Mas que o tempo vai calando,
Em gemido transformando,
Até um dia partir à procura de outro amanhecer.
Imagem: Google.
Written by: Isabel Vilaverde
16 de Dezembro 2009
Neste grito que não solto,
Sou a lágrima que sulca
A ausência do teu abraço,
Sou o muro que me limita,
Sou a muralha do medo
Erguida em segredo,
Sou a alma hipotecada
Mas não rendida,
Sou o espelho de mágoa
No olhar reflectido,
Sou o presente roubado,
Sou o coração que chora,
O silêncio que demora,
Sou a dor que me consome,
Sou a nuvem que me leva
Ao abismo do desespero,
Tudo em mim flameja,
Insanável, intrépido,
Sou a voz que não se cala,
Que ainda te espera,
Mas que o tempo vai calando,
Em gemido transformando,
Até um dia partir à procura de outro amanhecer.
Imagem: Google.
Written by: Isabel Vilaverde
16 de Dezembro 2009
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