sexta-feira, 22 de abril de 2016

MUDAR O MUNDO



      Ninguém irá conseguir mudar o mundo, de um dia para o outro. Todos o sabemos. Mas se cada um de nós mudar um bocadinho, certamente que o mundo inteiro mudará. Por vezes, precisamos  ser estimulados a mudar e estarmos, também, receptivos a essa mudança. E a mudança pode contagiar outros e multiplicar-se, como uma catarse, indefinidamente. 
      Tudo se resume, no fim de contas, ao nosso "Eu" interior, onde todas as modificações se operam e tudo é possível. Cada um de nós deve fazer a sua parte e não ficar à espera que os outros a façam. Sermos reactivos e não passivos, face aos desafios. Encararmos os "Nãos", com que a vida nos vai presenteando, como estímulos para continuarmos, ainda com mais determinação, na senda dos nossos objectivos. 
      Devemos deixar, de lado, a crítica exagerada, o cepticismo, sermos mais racionais e verdadeiros, no sentido de aceitarmos as nossas imperfeições, logo, as imperfeições dos outros. Não perdermos tempo com futilidades ou emperrados nos "Ses", que nos levam para o mundo da não-realização.
      É possível mudar o mundo, sim, a partir da mudança do nosso mundo interior. Percebermos, primeiro, numa auto-análise, o que poderemos modificar, deitar fora, valorizar. Em suma, como se estivéssemos a limpar a nossa própria casa, de raíz e, numa triagem, deitando fora o que não presta e guardando, apenas, o que nos faz falta. Chegados ao fim desse árduo e exaustivo trabalho, veremos o resultado positivo de tal empenho. 

Autora: Isabel Vilaverde
22-04-2016 
(@Todos os Direitos Reservados). 


Imagem: Google.


sábado, 2 de janeiro de 2016

ADEUS 2015, BEM-VINDO 2016!


     
        Mais um ano chegou ao fim. Ficou para trás sofrimento e revolta, espalhados um pouco por este planeta que é de todos e que todos deveríamos saber cuidar, pois dependemos do que ele nos dá. Países em guerra, crianças e velhos indefesos torturados pela fome, pela miséria, pela opressão. Ricos e pobres "convivendo", lado a lado, mas cuja indiferença dos que mais têm pelos mais frágeis e vulneráveis é um flagelo atroz, uma vergonha, numa sociedade que se diz civilizada e que pugna, quero ainda acreditar, pelos Direitos Humanos. Pelo menos assim é em teoria. Infelizmente, na prática, a dita teoria manca, muitas vezes, de acção...
        O que nos resta é, mais uma vez, apelarmos para a humanização das sociedades, para a aproximação efectiva de uns e de outros, para a dádiva desinteressada, apelarmos à compaixão e ao amor altruísta.
        A Paz, que tanto se almeja, só pode ser alcançada quando cada um de nós souber descer do seu pedestal de ignorância e egocentrismo e tornar, com sentimentos puros, este mundo num mundo melhor.
        Vamos lá concretizar este desejo maior do que a nossa própria vaidade para sermos todos, sem excepção, mais felizes.
        Feliz 2016!

Texto: Isabel Vilaverde.
(@Todos os Direitos Reservados).
01/01/2016

Imagem: Google.




 
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